Classificação de Trilhas

Denominação

Trilha: usamos a palavra trilha quando a ida e a volta se dão pelo mesmo caminho.

Ex: Trilha do Pico da Tijuca, Trilha do Morro da Urca, Trilha do Pico da Glória etc.

Travessia: uma trilha em que o início e o fim são lugares distintos. Para padronização na nomenclatura, usa-se por convenção a letra “x” (minúsculo) entre o local de início e o do fim sempre que a travessia não possuir um nome específico.

Ex: Travessia Pau da Fome x Camorim, Travessia Petrópolis x Teresópolis, Travessia da Serra Negra etc.

Circuito: quando um trilha começa e termina no mesmo local, mas seguindo por caminhos diferentes.

Ex: Circuito da Caixa D´Água, Circuito Jequitibá e Gruta dos Cristais, etc.

Definição: em todos dos tipos de roteiros (trilhas, travessias e circuitos) a extensão, o tempo informado e outras características para a aferição da classificação (leve, moderada, pesada) sempre levam em consideração o caminho total, mesmo se o caminho da ida for o mesmo da volta, no caso dos roteiros que possuem a denominação “trilha”.

Sistema de Classificação

As trilhas são classificadas de acordo com as suas características biofísicas, graduando-as conforme quatro parâmetros:

  • Esforço Físico: Avalia o nível de esforço físico necessário para cumprir o percurso em função de características específicas da trilha (duração, percurso, desnível, obstáculos e piso/terreno). Em relação ao parâmetro de esforço físico, essa classificação divide as trilhas em 8 níveis, iniciando em “Leve” e terminando em “Extra Pesada”. O oitavo nível desta classificação é referente a trilhas de “Longo Curso”, que é um nível que indica um tipo de trilha em particular.
  • Exposição ao Risco: Avalia a dificuldade do trajeto em relação ao nível e à frequência com que o caminhante é exposto a situações de perigo (Evento de Risco). Este parâmetro é dividido em 4 graus de exposição, onde o aumento do grau está relacionado diretamente com as consequências/probabilidades que um evento de risco aconteça.
  • Orientação: Avalia o grau de dificuldade para o usuário manter-se orientado e leva em consideração características especificas da trilha como sinalizações, bifurcações, definição do leito,referências de orientação (acidentes geográficos), vegetação (vegetação fechada ou não) etc. Este parâmetro de classificação é dividido em 4 níveis de dificuldade crescente (Fácil, Moderado, Difícil e Muito Difícil).
  • Insolação: Avalia a disponibilidade de sombra ao longo da trilha, indicando a percentagem do caminho que o Sol permanece descoberto, brilhando sem anteparos.


Fonte: Metodologia de Classificação de Trilhas - FEMERJ